Chegamos...sãs e salvas.
No aeroporto, primeiro uma confusão...nome de casada, nome de solteira, um aqui, outro acolá, e vai, tudo dá certo no fim das contas.
Consegui uma autorização, e o Brandon pode ir até a porta do avião conosco. Um alívio, porque meu coração já estava cheio de saudades antes mesmo de partir. E assim vi, pela segunda vez na vida, ele chorando, despedindo-se da Rebecca. Me cortou o coração, assim, eu que já me emociono por nada.
No avião, dois assentos de um lado, 3 no meio e mais dois do outro. Eu numa ponta dos 3 do meio, e no alto dos meus meros 1,61cm de altura, nem conseguia esticar as pernas. Já me preparei para o que vinha na frente. Mas logo a moça da outra ponta do meio se disponibilizou a trocar, pedindo para o marido e o filho que estavam na janela viessem sentar com ela, e assim, Bequinha foi na janela, sentadinha no carseat dela, assistindo televisão(zinha) com fone de ouvido e tudo. Mais chique, impossível.
Ela foi um amor...dormiu, assistiu desenho, tomou umas 6 mamadeiras, mas não deu trabalho. Torçam aí que na volta o avião vai estar vazio, e aí consigo outro assento vazio pra ela...
A chegada
Seu Lucio e Dona Cristina estavam esperando... ai que emoção! Mal conseguiam tirar as mãos da Rebecca. E assim continuou a semana... a família TODA reunida, churrascos, comidinhas do fogão a lenha, abraços, risadas, contentamento.
E os dias passam, e a esperança que esses momentos de alegria confortem o coração de quem precisa mais. E a gente segue otimista, que o tumor do mal retroceda e esqueça da nossa família. Próxima quinta seguimos para Poços de Caldas, para a segunda quimioterapia do meu pai. Desta vez estarei aqui, por perto, pelo menos. Não sei porquê, mas estou super otimista, e isso é bom, muito bom.
Bequinha está curtindo bem os novos ares. Já rolou (era preguiçosa demais pra fazer isso), e agora, lambe o dedão do pé como se fosse sorvete. Mas com toda essa paparicação, agora só quer colo. Pois é, o tempo todo. Não, isso não é bom...quero só ver como vai ser quando voltar pra casa, e quando a história for só entre nós duas. Bom, deixa eu pensar nisso depois... ela que curta bastante agora.
E a cada vez que volto, noto ainda mais as mudanças entre estes dois países. Às vezes penso que Brasil e EUA estão a anos mil de distância, tanto pro bom quanto pro ruim. Dá até uma angústia chegar em São Paulo e pegar a Marginal Tietê, e depois a Fernão Dias, e todas as estradas que passei. A maneira que se dirige aqui, sinceramente... dá arrepios. Mas que delícia poder assistir o Fantástico no Domingo, comendo esfihas junto à família.
E o tempo, vou te contar, não passa, VOA!
Bom, falei demais... Fiquei sem tempo pra visitar ninguém, mas vou agora dar uma passadinha no blog de vcs pra saber como andam as coisas...
From Brasil, Beijos!