quarta-feira, julho 25, 2007

Só para os de bom coração...

Primeiramente, amei os comentários deixados na ‘história de amor”. Bom saber que tem gente vê algo em comum, gente que já passou pelo o que eu passei, gente que só gostou porque gostou.

E as palavras de carinho…vocês não tem noção do quanto me fazem bem! Obrigada viu?!! Desculpe se deixei alguém preocupada, não foi a intenção...

É por isso que decidi vir aqui contar o que anda me atormentando. Quem sabe, talvez eu esteja apenas fazendo uma tempestade num copo d’água. Mas…

Ai…

Os dias passam, e eu sabia que uma hora isso ía acontecer. Eu iría me incomodar com a mansidão, com o nada à fazer. E com a cabeça quase vazia, eu iría enchê-la de problemas.

Desde a semana passada ando numa tristeza que ninguém merece. Nada me alegra, nada me contenta. E eu só fáço pensar no que eu podería fazer, mas não… Nada me atrai. Uma angustia chata que não sai do peito.

Quando penso numa coisa boa, logo em seguida penso em algo ruim sobre a mesma coisa.

Por exemplo… penso em como é bom estar em casa com a Becca, e logo em seguida penso em como eu estou “perdendo” tempo não fazendo coisas mais produtivas. É óbvio que estar com ela é ótimo, é prazeroso, não é perda de tempo de forma alguma (falando nisso, ela começou à dar os primeiros passinhos!), mas penso que eu podería estar trabalhando e ela podería estar se enturmando e fazendo amiguinhos.

O lado bom em estar em casa é que pelo menos em uma coisa ando me empenhando, como prometi à mim mesma que iría fazer. Saio pra andar/correr com a Becca todos os dias, e até agora emagrecí 6 kilos (só faltam mais 10 - só).

Mas de novo, quando me dou conta do quanto foi ótimo o Brandon ter mudado de emprego, logo em seguida me sinto culpada por estar em casa, e não fazendo algo pra ajudar também. E ele é tão bonzinho, que quando comento minhas frustações, ele diz que alguém tem que cuidar da nossa filha, e que isso não é trabalho à toa.

Mas sabe quando você não consegue outra coisa à não ser procurar pêlo em ovo? Sei que martírio é tolice, mas também não consigo “me desligar”.

E em cima de tudo isso, as coisas continuam não boas no Brasil, e me sinto mais culpada ainda por estar aquí, e não lá. Me sinto egoísta... sinto que não faço o que devería fazer.

Trabalhar na Grantops foi algo ótimo pra mim. Depois de alguns anos fora do “real mercado de trabalho” , voltar às antigas e mostrar do que sou capaz me fez um bem tremendo. É por isso que quando decidimos mudar, eu aceitei que não faría nada por algum tempo porque não precisava mais daquela afirmação de que era boa em alguma coisa.

Mas eu sou 8 ou 80... Só me empenho pra valer quando estou muito à fim de algo. Caso contrário, nem me animo. Admiro que é diferente; Quem é pau pra toda hora, quem não pára no ponto. Sabe, admiro que se anima e faz coxinha ou pastel pra vender, ou faz coisas decorativas em casa, etc, etc etc… Não adianta, esse tipo de coisa não é comigo.

Eu posso estar reclamando demais, mas as coisas aqui em Idaho não são como onde viví antes. Como sempre, todo local tem o seu positivo e o negativo. O custo de vida é bem mais barato, childcare também…metade e às vezes até um terço do valor. Masss, aqui também ganha-se muito menos. Até trabalhos em escritório que em outros locais pagaríam uma fortuna.

Fui lá, de novo, me registrei no career builder (site de empregos), e surpresa…uma operadora de turismo estava contratando…assim, serviços com a minha cara, coisas que fiz por tanto tempo. A responsável pela contratação estava mais empolgada do que eu, pois eu me encaixava bem no perfil. Mas, tem sempre um ‘but’. A empresa iría contratar e só depois do treinamento de 3 semanas havería um sorteio pra dizer que ‘turno’cada um iría trabalhar. Podería ser durante o dia, mas podería ser até perto da meia noite também. Então já viu…não dá.

Aí penso que devería tentar algo de novo, alguma coisa nova… e são tantas coisas que caberíam no meu perfil que no fim das contas não me animo a fazer nada. Podería tentar ser interior designer (decoradora) porém preciso estudar pra isso. Gostaría de escrever um livro (sobre o quê?), também me daria bem trabalhando num escritório… aprender à ser contadora ou na parte de health care, que aqui é um negócio e tanto.

No fim das contas pensei que devería voltar à estudar, principalmente porque posso conseguir um degree online e então me empenhar em construir uma carreira aqui (que nos EUA exije mais do que eu tenho à oferecer)…mas depois de me informar direitinho percebi que talvez não vale à pena ter mais-uma-dívida para acrescentar à nossa longa listinha de débitos.

Outra coisa que conta é a idade… não sou velha, mas convenhamos…não tenho mais meus 20 aninhos pra começar tudo fresquinho.

Será que eu tenho que sossegar o faxo e me focar em apenas ser mãe?! Sei lá…talvez seja hora de engravidar de novo… rsrs. Veja bem, agora que já casei, será que devo comprar uma bicicleta?!

Sem brincadeira agora…alguém aí já esteve na mesma situação? Sim ou não, será que dá pra dar uma opinião e uma “clareada” na minha visão?! Porque vou te dizer… está pra lá de ofuscada.

Bjs,

domingo, julho 15, 2007

Ah, O amor! Parte 2

(post l.o.n.g.o...)

Alguns meses depois que cheguei aqui nos Estados Unidos, conhecí MUITA gente pela internet. Quer dizer, antes de chegar aqui também… mas dá pra escrever um livro se contar todos os alguns encontros que aconteceram, mas principalmente os muitos que “quase“ aconteceram. Fiz muitos amigos, mas nada que virasse um relacionamento sério. Talvez eu não estivesse preparada, ou realmente com vontade que alguma coisa desse certo.

Aí eu vim para os EUA. Uau….! Cada encontro parecia mil vezes melhor de todos que tive no Brasil. Acho que era porque no fundo no fundo, meu príncipe encantado tinha que ser estrangeiro, rs. T-o-d-a-s as pessoas diziam que eu iría para os EUA e que não voltaría mais. E eu dizía que todo mundo era louco. Mas…não gosto de cuspir pra cima porquê, sabe, um dia sempre cai na cara.

Bom, mas voltando ao assunto… entrei naquele site, que já contei aqui mil vezes (Lavalife), e comecei a conhecer gente. Tudo bem seguro, lugares públicos… um café aqui, uma cerveja alí. À princípio nada com pensamento de ‘namoro’, mas pra conhecer gente mesmo…afinal, no começo quase não tinha amizades ainda (vai lá no Lavalife e você pode escolher o tipo de relacionamento que está à procura - amizade, relacionameto, etc).

De novo, conhecí MUITA gente legal…até cheguei a namorar por um mês “um lá“… que no fim era o mesmo safado, sacana, sem muito futuro; daqueles que eu já tinha me deparado dezenas de vezes antes.

Mas…com os que valiam a pena, eu continuava com aquela história: “Esse não se veste bem”, Esse é muito baixinho”, “Ai, esse aqui não vou poder apresentar pra família“….Esse, não tenho nem desculpa, mas…sei lá”.

Não digo que estava errada, porque estar com alguém sem “química” nenhuma, também não dá! Mas caso contrário, não estava dando nenhuma chance pra qualquer relacionamento que tivesse algum futuro, só porque encontrava mil e um defeitos… No fim a pessoa tinha que ter todos os atributos da minha “listinha”de standards. E nisso, o tempo vai passando, a idade vai aumentando...

E vou te falar…. O que tem de homem aqui nos EUA… (ou pelo menos na região de DC onde morava), não está nos quadrinhos.

Até que um dia, um Sábado de noitinha, entro na internet. Tinha trabalhado o dia inteiro, estava chovendo, estava cansada e arrasada sem nada pra fazer. Começo a ver se tinha recebido algum ’smile’. Até que “ele” começa aquela conversa boba…”oi, tudo bem”etc, etc… Conversamos menos de 10 minutos. Perguntei se ele queria ir tomar uma cerveja. E foi aí que tudo começou…

Quando encontrei com o Brandon… houve vários “nãos“. Não gostei do jeito que ele andava. Ele apareceu usando uns óculos ridículos. Ele tinha uma costeleta e-n-o-r-m-e. Ele ía muito ao banheiro. Não se muito bem… quer dizer, na primeira vez, nem bem nem mal. Sabe assim…whatever.

Massss…. A conversa foi ótima. Ele me deixou muito, mas muito à vontade. Conversamos por mais de duas horas - mesmo que no fundo eu ficasse pensando se ele era fã do Elvis pra ter uma costeleta daquele tamanho ou o quê…e outras coisinhas mais. Pra variar, pensava mais nos negativos do que os positivos, Coisa de mulher? Talvez, deve ser…

Fui pra casa. Achei que não ía dar em nada. No Domingo ele me ligou. E nada aconteceu, nem uma aceleradinha no coração. Nem um alívio que a ligação veio. Nada. Sabe assim…: “Tô nem aí, tô nem aí…”

Mas na segunda-feira nos encontramos de novo. O lado positivo dele é que não era insistente. Não queria “ou tudo ou nada”. Apenas me encontrar já estava de bom tamanho, pelo menos pra começar. Isso me cativou.

Foi aí que resolví conhecer a casa dele… e foi também aí que essa nossa história quase não aconteceu.

Ele morava sozinho. Com um cachorro (pois é, o Logan). Quando entrei na casa, desespero total!

Quase não tenho palavras pra descrever… nojento, nojento, n-o-j-e-n-t-o!!!! Tudo, tudo que você possa imaginar! Tinha cocô de cachorro na sala. Maldita a hora que entrei na cozinha… pratos e copos que deviam estar na pia por semanas…com mofo, cheirando. Lixo que também devia estar lá por muito tempo. O quarto, ai. Não gosto nem de lembrar… roupas espalhadas no chão, perto de onde o cachorro fez xixi (na beira da cama). O banheiro…. bom,..indescritível. Passo mal só de lembrar, sinceramente...

Quase morri. Não queria ficar, Não queria alguém tão nojento assim.

Fui pra casa. Pensei, pensei, pensei. Que encrenca era essa que estava me metendo? Nos vimos de novo, eu me sentia à vontade com ele, sabe assim, eu podia ser “eu mesma”!. Mas só de lembrar da casa dele, ai!

Na semana seguinte, ele me convidou à ir pra casa dele de novo, e disse que tinha “contratado” a vizinha dele pra dar uma ajeitada na casa. Sendo assim, resolvi ir. A casa estava - quase - normal. Ela fez o que pode… e o Brandon fez jantar, me paparicou toda, e no fim das contas, foi ótimo!

Um mês e meio depois chegaram minhas ferias. Eu ía pra Boston, depois pra New Jersey, e depois voltava pra casa. O convidei pra ir pra Boston comigo (mais pensando na carona), e não é que ele aceitou? Assim, na hora? E olha… no mínimo 8 horas de viagem (o que no final durou 12). Passamos o fim de semana lá, ele me deixou e voltou t-u-d-o sozinho.Pronto, aí estava a prova de amor que eu estava esperando…

Quando cheguei em New Jersey, passei 2 dias lá, e na segunda tarde, empolgada (de caipirinha) e conversando com a amigas, ligo pra ele e pergunto se ele pode me buscar (só pra testar, afinal eram 4 horas de viagem). De novo, inacreditavelmente, ele disse que sim…e que em 1 hora estaría saindo de casa. Uau…!

Pronto…o rapaz que eu pensei que jamais ficaría apaixonada havía me conquistado! Ele era bonzinho demais! (O que já é um 'turn-off'pra muita mulher), mas dessa vez não foi.

Update: Até que a Vivi lembrou de um porém desse dia. Disse pra ele que iríamos sair, ir num nighclub (onde ele foi nos encontrar, depois da longa viagem de 4 horas) e ele chega lá de bermuda e sandália. E eu toda emperequetada. Bom, não preciso dizer que não deixaram ele entrar... apenas minhas amigas. E ficamos esperando do lado de fora até elas saírem... Eu fiquei doida!

Era uma relação de amor e ódio. Porquê ele não podia ser "normal"?... Bom, até que….

Chegamos novamente na casa dele. Aí o desespero voltou. A ânsia, o pesadelo…o drama.

Passei dois dias inteirinhos limpando a casa. Quase não sobreviví…Sacos e sacos de lixo consegui tirar de uma casinha de 1 quarto. Quase vomitei algumas vezes. Na minha cabeça eu tinha mil dúvidas se realmente conseguiría me relacionar com alguém que vivesse assim. Na verdade, estava quase decidida à não levar isso adiante, só precisava alguém que me desse razão. E sei que a maioria das minhas amigas diriam que eu estava certa… que deixasse pra lá...que eu mereço mais, etc, etc...

Foi aí que em prantos liguei pra minha mãe. Ela me fez sentir uma tola…fazendo uma tempestade num copo d’água. “O que importa numa pessoa são os valores, decência, caráter”disse ela. “O modo como ele se veste, se onde mora está limpo ou não, isso você pode ajudar. Agora, bom caráter, ou ele têm ou não”.

Me senti realmente tola. Depois me senti melhor, pois não tinha tomada nenhuma decisão besta. Realmente percebi que estava fazendo uma grande tempestade, e que esse relacionamento merecia uma grande chance.

O Brandon só precisava de “direção”. Era a primeira vez que morava sozinho, e ele não estava nem aí! Quando conhecí a família, percebi que estava no lugar certo. Do resto, tudo melhorou…ele cortou a costeleta, começou a se ajeitar mais (embora até hoje tenha uns probleminhas), e até me ajuda à limpar a casa!

E é aí que lembro que essa não foi a primeira vez que agí desta forma. Já fui chata, fresca e mesquinha diversas vezes. E olha que não sou nenhuma "America's Next Top Model"…rsrs... longe disso! E outra, com certeza tenho v-á-r-i-a-s manias que devem enfurecer o mais paciente dos seres. E muito! Quem não têm? (pois é, você tambêm deve ter!)

Eu sei que muita gente está na mesma posição que eu estava. Afinal, sou a mesma mortal, cheia de sonhos. Mas será que não é hora de reavaliar os nossos conceitos? Como disse a Cristiane, será que não é hora de nos desligar do complexo de Cinderela? De novo, não aceite menos, nao inferiorize-se, apenas….faça uma reavaliação. Quem sabe, como eu, vá descobrir que há coisas que são bobagens...

E pensar que quase virei as coisas para este homem por coisas tão mesquinhas! E quase deixei passar essa pessoa que me faz tão feliz! E que cuida de mim… E que hoje posso dizer que devo amá-lo mais do que ele à mim!

Mais certeza que esta história tem final feliz? Bom, uma prova é essa coisinha linda que foi feita com tanto amor. E bota amor nisso!

sábado, julho 07, 2007

Ah, O Amor... (parte I)

Andei pensando sobre isso, como nossa vida é interessante …e como muitas vezes nós complicamos tudo...

O amor. Que atire a primeira pedra quem não vive por conta dele. Seja amor pela família, pelo trabalho, pelo esporte, pelos amigos, e convenhamos… pelo amor da nossa vida. É, aquele um, que sonhamos nos trazer felicidade total e sem tamanho.

Já sonhei, já realizei, já sofri demais, já bati a cabeça i-n-ú-m-e-r-a-s vezes. Não que isso tenha sido meu sonho de consumo, mas consequência dos meus próprios desejos - muitas vezes sem razão - e de um coração complicadíssimo. E bota complicado nisso!

Começaram com os sonhos. Se eu for comparar com a maioria, tudo aconteceu meio tarde pra mim. Massss… como não sou a maioria, acredito que algumas coisas poderiam ser até mais tarde. Mas foram assim…

O primeiro beijo foi aos 16 anos (verdade!). E acredite se quiser, com a pessoa que muito no futuro seria o meu primeiro marido. Mas antes disso me frustei. Errei - admito. Pois é, e errei de novo, e de novo, e de novo. Ou quem sabe podería dizer que era imatura, ou digamos, um tanto inconsistente.

Pra encurtar um pouco esse começo, o primeiro beijo um dia virou casamento. Eu sempre fui muito pela emoção, e sinceramente, casei por paixão e por amor. Esperava que durasse a vida inteira - embora eu fosse a única que estivesse tendo essa visão. Mas sinceramente, eu acreditava nos meus sentimentos.

Foi aí que descobrí que uma relação é baseada no sentimento de duas pessoas. Assim, ponto. Sofri. Me reergui. Doeu mais um pouco. Sofri mais um tanto. Me reabilitei. Me engrandeci demais. Entrei numa auto-destruição amorosa.

Depois da primeira experiência, cheguei a dizer que a minha filosofia era a do Fabio Jr: Pra quê me importar? Vou casar quantas vezes for necessário. Não deu certo, caso de novo.

De onde foi que tirei essa idéia mais tola? É que o coração parecía endurecido, mas no fundo no fundo, não estava. Só quería amor de verdade. Compreensão. Carinho. Não queria mais futilitidade, ou ligações não respondidas, muito menos noites mal dormidas.

Olhando pra trás, me deparei com o que acontece com muita mulherada por aí. Parece “aquela fase”, quando conseguimos tudo, menos encontrar encontrar alguém que realmente nos ame. É, a tampa da panela, a outra metade da laranja. Parece aquela época que “ninguém que eu amo realmente me quer. E quem me quer… deixa pra lá, não deve valer a pena.”

Qual é?!!! Isso é muita falta de auto-estima! Ou de direção. Ou de lucidez.

É incrível, mas parece que todas as mulheres gostam do cara que não quer nada com a elas. Parece que escolhem à dedo, os mais sacanas, os mais safados. E aí sofrem, se descabelam, e gritam aos 4 cantos do mundo como a vida é injusta.

Um dia a euforía passa, e depois de mil anos nos esbarramos com o mesmo cara, e pensamos: “Ainda bem me livrei dessa”. Hoje, estando bem com a vida (pelo menos na parte amorosa) me deparo com esses que um dia fui extremamente apaixonada. Sabe o que aconteceu? Uns 7 ou 8 entre 10 ainda estão sozinhos, ou acabados na vida, totalmente deploráveis. Ou, com 2 ou 3 filhos, um com cada mulher. E outra…não são mais bonitos como antes. Sabe, aqueles, os mais garanhões, os mais lindos, os que pareciam mais bem-sucedidos.

Será que o problema estava em mim, or somewhere else? Nem preciso responder.

Outra coisa que aprendi (nesses muitos 30 anos de vida, rs). A gente escolhe demais.

Quando pensamos naquele ser, sonhamos com um príncipe (ou princesa) encantando, que nos trará felcidade total. Se a pessoa não é e-x-a-t-a-m-e-n-t-e o que esperamos, muitas vezes nem damos bola, porque…sabe, com esse aí, não dá!

Eu tinha meu sonho. O que sería ideal pra mim. Ele tinha que ser alto, olhos claros, bom fisico, determinado, bem sucedido (ou quase lá), e que me amasse incondicionamente. Trocando em miúdos, que me amasse mesmo se eu estivesse magra, ou gorda, ou de TPM.

Putz… descobri que ele casou com a Jennifer Aniston. E olha só… nem era tão perfeito assim, porque à traiu e trocou aquele mundo de mulher pela Angelina Jolie (convenhamos, decisão super difícil).

Ai. Mas sério… Essa pessoa, é MUITO difícil de achar. Mas, o melhor é que percebí que não precisa ser perfeito assim. Algumas coisas não são necessaries pra felicidade. NÃO MESMO!

Ainda nesse meio tempo, me apaixonei pra valer…por aquele namorado da Turquia. Ele viu mil e um impecílhos na nossa relação. A idade (eu era mais velha), a distância, a cultura, etc, etc. Eu não vía barreiras, mas mais uma vez, lembrei que uma relação é baseada em duas pessoas. Quando soltei a corda do relacionamento, ele acabou… porque eu à estava puxando sozinha.

Hoje, adivinha… ele está puxando até o ultimo fio de cabelo por não ter se comprometido mais, investido mais na relação. Sério mesmo…até hoje não arrumou outra namorada, e todos os amigos dizem o quanto ele é burro. E…. tenho mais pelo menos 3 mais histórias destas (reais) pra contar. Mas foi só uma pra mencionar.

Mas e aí?!!! E se a história for com você?! E se for você que está sendo muito exigente, muito ‘picky’? Já parou pra pensar? Imagino que você tenha os seus ‘standards’, que vai do físico ao intelectual. Mas e aí… quando procurar alguém, vai ter que ser assim…tin-tin por tin-tin?

As vezes não, eu sei… sempre pensamos “qual é, será que estou pedindo demais?” Pelo amor de Deus, não quero dizer que vc tenha que diminuir os seus critérios, apenas ser mais racional - um pouquinho antes de cair por amor por inteiro. Uma coisa é boa (e vai por mim) mas dê uma chance, e escute os mais velhos.

Escutar os mais velhos? Pois acredite, essa minha história de amor com o Brandon quase não aconteceu. Mas isso fica pro próximo post...

Bjs,

quinta-feira, julho 05, 2007

Tudo de bom!

Ai, nada melhor do que receber amigos... Estava precisando conversar cara a cara com gente que me conhece. Pessoas importantes, amigos de verdade. Pois é, muito bom mesmo!

Ela chegou quarta de tardezinha... quinta e sexta foram dias pra botar as fofocas em dia, caminhar (e tentar correr), e mostrar o lado mais feinho de Nampa.

Mas o restante, nada melhor do que resumir em fotos, não é?!

Pois então, ela ficou encantada com as fotos da minha visita anterior , sendo assim, decidimos ir pra Silver City. Perto do feriado de 4 de Julho, a cidade não estava tão fantasma assim, pelo contrário, bem cheia de visitantes. Mas valeu mesmo assim...

Aqui, a Jan... e no fundo, quase despencando, o Idaho Hotel...

E não é que estava aberto pra visitas? MUITOOO bom, tudo muito antigo, do jeitinho que era antigamente. Impressionante. Mas... não quis ficar lá dentro muito tempo...pois o chão estava meio esquisito, e aí lembrei da condição 'estrutural' do prédio.

São 20 milhas da cidade ao asfalto... a viagem em sí é linda, passamos por Canyons como este acima. Maravilhoso!

Sábado à noite, girls night! Pois é, marido que se preza, leva e busca a mulher. Foi muito bom, saímos em Boise, que tem uma vida noturna até que agitada. Foi como nos velhos tempos. 3 barzinhos, musica ao vivo, bilhar (que eu ganhei, lógico), e risadas.

Olha até o que ela encontrou em um dos barzinhos! Parece aquelas farmácias antigas...

Domingo, ultimo dia, não poderia faltar uma pescaria. Dá pra notar, foto tirada às 9:11 da noite! Pois é... aproveitando até o último minuto.

Lindo... que calma que dá!

Becca tbém gostou...

E o que ela aproveitou com a 'tia Jackassa', nem te conto....

Valeu demais tê-la por aqui... Espero que vc tenha aproveitado tanto quanto eu. E...espero te ver em breve.

* Respondendo

Flavia... eu dou bola sim pros comentários :). E muito... e que bom saber que vc sempre teve vontade de conhecer Idaho. Vou tentar tirar mais fotos daqui e colocar no blog. Logo, logo! E saiba, vindo p/ estes lados, me avise!

Fiquei feliz em saber que muitas identificam-se com a minha realidade... estar meio distante de tudo e todos. Às vezes gosto, as vezes não. Depende do meu humor de cada dia. Há dias que amo tudo, dias que odeio. Faz parte né?! Do melhor, saber que o Brandon está ótimo, amando a mudança e dando-se super bem no trabalho.

Que bom que vcs acompanham tudo isso... assim não me sinto só. E não deveria. Acreditem, mas uma brasileira de Cuiabá acabou de me encontrar, e vendo como a nossa vida está, sinto que devo agradecer mais do que reclamar.

E bola pra frente...

Bjs,